terça-feira, 5 de maio de 2009

Wal-Mart abre loja ecoeficiente em São Paulo


Hipermercado, localizado no bairro do Morumbi, tem energia solar, equipamentos de material reciclado, reuso de água e descarga a vácuo nos banheiros.
A primeira loja ecoeficiente da rede Wal-Mart em São Paulo abrirá suas portas aos consumidores no próximo dia 28, no Morumbi. Segundo hipermercado da rede no Brasil a adotar mais de 60 iniciativas sustentáveis – o primeiro foi inaugurado no ano passado, no Rio de Janeiro – o Wal-Mart Morumbi terá gestão ambientalmente responsável de resíduos sólidos, energia e água, além do uso de materiais reciclados ou de origem certificada, áreas verdes, vagas especiais no estacionamento e treinamento de pessoal para a sustentabilidade. Todo o processo de construção da loja obedeceu a regras de respeito ao meio-ambiente.

A loja deve consumir 25% menos energia e 40% menos água. Para isso, foram desenvolvidas iniciativas como a iluminação com lâmpadas LED no estacionamento, fluorescente modelo T5 na área de vendas e o aproveitamento da luz natural, a reutilização de água de chuva no sistema de irrigação e a implementação de descarga a vácuo nos banheiros.

Resíduos Sólidos
A gestão ambientalmente responsável de resíduos sólidos vem sendo aplicada na loja desde que o prédio começou a ser construído. Os operários que trabalharam na obra receberam orientação sobre o descarte de materiais e tinham à disposição estações de coleta seletiva para papel, vidro, plástico e metal. Os tapumes utilizados na construção, fabricados a partir de materiais reciclados, foram destinados à reutilização em outras obras.Depois que a loja for inaugurada, os consumidores poderão depositar seu lixo doméstico na estação de reciclagem desenvolvida em parceria com a Coca-Cola, que, além de contêineres para o descarte de metal, vidro, papel e plástico, inclui coletores de garrafas de vidro, pilhas e baterias. As garrafas poderão ser depositadas no coletor disponibilizado em parceria com a DIAGEO – fabricante de bebidas como Smirnoff e Johnnie Walker – e as pilhas e baterias serão recolhidas no coletor implementado pelo Wal-Mart em conjunto com a Motorola. Os funcionários da loja também farão o descarte apropriado de resíduos sólidos da própria unidade, tema sobre o qual receberam intenso treinamento.

Isso mostra também a contribuição das grandes empresas como a Coca Cola, Diageo do Brasil e Motorola para com o meio ambiente.
A Diageo posso falar bastante, pois atuei com as marcas da empresa e sempre foi uma empresa correta que apoiava e continua apoiando ações de cunho social e que contribuem para a preservação do meio ambiente. Parabéns à Diageo do Brasil pela iniciativa.

Energia
A eficiência no consumo de energia é um dos principais objetivos da loja do Morumbi. Externamente, o poste de luz da entrada do estacionamento é alimentado por uma placa de energia fotovoltaica, que converte a radiação solar em energia elétrica, economizando de 50 kWh por mês, equivalente ao que uma família de quatro pessoas consome durante uma semana. Na área interna, a intensidade da iluminação no salão de vendas foi reduzida em 7%, de acordo com as normas nacionais e sem prejuízo à visibilidade. Neste ambiente, e também nas áreas administrativas, foram utilizadas as lâmpadas fluorescentes T5 (economia de 27 kWh por lâmpada), mais eficientes no consumo de energia e desenvolvidas em parceria com a Philips, que teve início em meados do ano 2000. Cada lâmpada consome metade da energia de uma fluorescente convencional (110W) e, ao longo de um ano, a economia de energia de uma única lâmpada é suficiente para abastecer 65 casas com 4 pessoas por um dia.No teto do salão de vendas, claraboias maximizam a utilização da luz natural, medida que, em conjunto com a dimerização da iluminação artificial (controle da intensidade, conforme a quantidade de iluminação natural disponível), contribui para a redução no consumo de energia. Nos estacionamentos, foram adotadas as lâmpadas LED, que duram mais e consomem até 50% menos energia que as lâmpadas fluorescentes convencionais e foram desenvolvidas em parceria com a Stillux, empresa nacional. As medidas de eficiência energética incluem ainda lâmpadas LED nos refrigeradores com porta (economia de 10,75 kWh/mês) e o Sistema de Gerenciamento de Energia, pelo qual são monitorados e controlados o sistema elétrico da loja e as cargas de ar condicionado, refrigeração e iluminação (o sistema determina como e quando os equipamentos devem ser acionados).Já o sistema de refrigeração trabalha com gases e fluidos que não agridem a camada de ozônio e não contribuem para o aquecimento global. Além disso, o calor gerado pelos motores é reaproveitado para pré-aquecer a água utilizada nos laboratórios (áreas em que são preparados carnes e frios), evitando, assim, o uso de 300kg de gás (GLP) ao mês. Nas câmaras frigoríficas, as portas de correr têm fechamento automático, o que ajuda a evitar a perda de frio para o ambiente externo.

Água
A eficiência no uso da água também é um diferencial no Wal-Mart Morumbi. Os mictórios não terão descargas de água, pois possuem um sistema a seco para destinação dos dejetos (um mictório tradicional utiliza 3,5 litros por descarga acionada). Os vasos sanitários contarão com descargas a vácuo, semelhantes às usadas em aeronaves, que reduzem o volume de água por descarga, o qual varia entre 0,8 e 1,5 litro (em vasos comuns, o volume utilizado pode variar entre 6 e 15 litros).O sistema de irrigação das áreas verdes da loja utilizará água da chuva tratada e os lavabos contarão com torneiras de fechamento automático, sistema que economizará mensalmente cerca de mil litros de água por torneira, considerando-se que cada uma seja acionada cem vezes ao dia. As torneiras também possuem aeradores (dispositivo que mistura ar na água) e reguladores de vazão (que limitam o volume de água por acionamento) para contribuir para diminuição do consumo da água, um dos recursos naturais cuja escassez é vista como iminente pelos ambientalistas. Os chuveiros dos vestiários também terão fechamento automático.

Materiais
Os materiais utilizados na construção do prédio também seguem a orientação da ecoeficiência. No revestimento das paredes da peixaria, foram utilizadas pastilhas de vidro com conteúdo reciclado. O piso de toda a loja é de concreto exposto, sem necessidade de revestimento, feito com cimento CPIII, que possui conteúdo reciclado em sua composição. Este cimento foi utilizado para outros itens da obra, em conjunto com aço também fabricado a partir de conteúdo reciclado.As portas internas foram fabricadas com plástico reciclado (ABS e PEAD) e os painéis de comunicação visual possuem 60% de material reciclado em sua composição. A madeira utilizada para a fabricação do mobiliário, por sua vez, tem origem certificada.Nas calçadas, a pavimentação utilizou pneus triturados em sua composição, o que aumenta a sua durabilidade, além de dar um destino a este tipo de material. Na área externa, foram adotadas algumas medidas para a redução da absorção de calor dentro da loja: uma ‘parede verde’ que será coberta por tumbérgia (espécie de trepadeira) na fachada principal, o uso de películas refletivas nos vidros e blocos de isopor (EPS) na composição de uma das paredes laterais. Reduzindo a absorção de calor, estas medidas reduzem também a necessidade do uso de ar condicionado. Além disso, as paredes externas da loja foram pintadas em cores claras – e com tintas à base de água –, por isso refletem melhor o calor externo, colaborando também para a manutenção da temperatura e a redução no consumo de energia pelos aparelhos de ar condicionado.

Áreas Verdes e Estacionamento
No entorno da loja Wal-Mart no Morumbi, foram mantidas durante a construção 16 árvores (ficos e resedás) e plantadas outras 21 (ipês e jerivás). No estacionamento, há vagas para carros flex (19), gestantes (21), carona solidária (10) e bicicletas (10).

Pessoal
Todos os funcionários da loja Wal-Mart no Morumbi receberam treinamento sobre práticas de sustentabilidade, que incluiu orientações para a gestão adequada dos resíduos sólidos – inclusive quanto às exigências junto aos fornecedores responsáveis pela coleta e pela destinação final do lixo – e mobilização para o engajamento social e ambiental. Os funcionários estão aptos a informar o cliente sobre as iniciativas em visitas monitoradas à loja.

Sacolas
A exemplo das outras lojas da rede, o Wal-Mart Morumbi incentivará o uso das sacolas retornáveis e a redução do consumo de sacolas plásticas. Para isso, haverá ampla exposição na loja das sacolas retornáveis e de informações sobre os impactos do plástico no meio ambiente. O uso das sacolas retornáveis será incentivado também nos caixas, que terão “puxa-sacos” para acondicionar as sacolas plásticas, em medida para desestimular o consumidor a embalar suas compras com muitas sacolas. Todas as ações referentes às sacolas plásticas visam atingir a meta de redução de 50% do uso de plástico em todas as lojas da rede até 2013.

Produtos
A preocupação com a sustentabilidade está também nas gôndolas, onde os produtos de marca própria do Wal-Mart trazem diferenciais de responsabilidade sócio-ambiental. São exemplos o cobertor de PET reciclado, produtos cujas embalagens são confeccionadas com 50% de PET reciclado, embalagens que possuem a certificação do FSC (Forest Stewardship Council) e embalagens reduzidas, bem como os mais de 1,5 mil produtos orgânicos comercializados pela rede.

Responsabilidade Social
A nova loja do Morumbi, como as demais lojas Wal-Mart, integra os programas Dia na Comunidade, Wal-Mart Boas Ações e Banco de Alimentos, este último realizado em parceria com o programa Mesa Brasil, do SESC SP. Além disso, o Instituto Wal-Mart apoia dois projetos sociais da comunidade próxima à loja: o projeto Casa do Zezinho, que atua na profissionalização de jovens, e o Aldeia do Futuro, que apoia um grupo produtivo de mulheres. O objetivo do Instituto Wal-Mart é promover o autodesenvolvimento para as pessoas viverem melhor.

Parabéns pela iniciativa pioneira do Wal-Mart e que outras empresas continuem fazendo sua parte para contribuir com a melhoria e a conservação do meio ambiente.

Um grande abraço,

Arthur Santos

sábado, 2 de maio de 2009

Mabel abrindo novos horizontes


São 55 anos de marca reconhecida de biscoito. Mas a Mabel quer seu horizonte para além das bolachas. Em três anos, e com investimentos de R$ 40 milhões, quer se tornar uma indústria de alimentos. Ela já contratou uma pesquisa de elasticidade de marca para determinar quais categorias seriam compatíveis, mas previamente consideram bolos e massas secas.
O diretor-presidente da empresa, Vicente Barros, diz estar com o pé no acelerador, só controlando a velocidade. "Desde setembro, quando a crise estourou, adotamos uma forte política de corte de custos e renegociação com fornecedores. Dispensamos alguns funcionários e conseguimos reduzir o preço da farinha de trigo em 7%. Isso nos permitiu fechar o ano com um crescimento de 24%." Assim, diz ele, com a "lição de casa feita", deram continuidade ao plano de expansão de crescer dois dígitos até 2014.

Só para este ano eles recompuseram o quadro com a contratação de 100 funcionários e estão lançando 13 produtos, entre eles biscoitos com 12% mais de recheio e amanteigados. Com uma verba de marketing 20% maior que 2008, vão investir R$ 12 milhões, o que inclui uma campanha institucional em todo Brasil. Ampliaram as linhas de produção das fábricas de Aparecida de Goiânia (GO) e Três Lagoas (MS) com um aporte tecnológico de R$ 12 milhões. "Impulsionado pelos novos recheados já alcançamos um crescimento de 15% esse ano. Não registramos a retração medida pela Nielsen no setor. Um pacote de biscoito custa menos de R$ 1, é uma indulgência que as pessoas continuam se permitindo."

Pela pesquisa Nielsen de março, a Mabel seria a sétima maior fabricante de biscoitos do Brasil. "Se o Centro-Oeste e o Norte entrassem nas pesquisas, mercados onde crescemos muito, subiríamos algumas posições neste levantamento." Segundo Barros, a logística da empresa -com fábricas posicionadas próximas às regiões do país - é um fator que agiliza a entrega e torna seus preços mais competitivos.

Outro ponto que Barros ressalta como determinante no bom desempenho da Mabel é seu conselho administrativo com três acionistas e quatro consultores independentes - como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, e o ex-presidente dos biscoitos Aymoré, Marco Antonio Torres. "A independência administrativa nos dá mobilidade para mudar rápido em uma economia volátil como a atual." O faturamento da companhia em 2008 foi de R$ 480 milhões.

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 1 de maio de 2009

CONSUMO: Tempo bom para o fast food


Entre os mercados que mais cresceram recentemente junto com a economia, poucos parecem ter exibido tanto vigor quanto o de franquias de alimentação. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Franquias, no ano passado o número de redes de fast food chegou a 280 no país - o maior entre todas as redes de franquia. Essas cadeias faturaram 9 bilhões de reais em 2008 - 170% mais que há nove anos. Em grande parte, essa explosão foi nutrida pelo maior poder aquisitivo das camadas populares. Do outro lado do balcão, este parece ser um bom momento para planejar a abertura de novos pontos. Nos últimos meses, aumentaram os interessados no setor. Boa parte é formada por gente do mercado financeiro que perdeu o emprego, mas tinha um bom pé-de-meia. Outros são investidores que tiraram o dinheiro de aplicações financeiras. "O volume de pessoas em busca de assessoria para abrir uma franquia dobrou desde o início do ano", diz a consultora Cláudia Bittencourt. Outra consequência é a melhoria de nível dos interessados. Dois anos atrás, os executivos do grupo Cherto analisavam em média 220 candidatos até encontrar um qualificado para as redes que eles representam. Neste ano, um em cada 48 atinge as exigências. Por essas razões, empreendedores como os que figuram nas próximas páginas não suspenderam os planos de expansão para 2009.
Quem tiver dinheiro e souber aproveitar a onda irá lucrar bastante, e ainda, poderá virar empreendedor em um grande negócio que cresce cada dia mais no Brasil.

Um grande abraço,

Arthur Santos

Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cinco diretores já deixaram a Schincariol neste ano


A saída do executivo Fernando Terni da presidência da Schincariol, foi apenas o primeiro movimento de uma reação em cadeia.
Neste início de ano, outros cinco diretores deixaram a empresa.
A baixa mais recente é a de Marcos Cominato, ex-diretor de recursos humanos da Schincariol, que assumiu nesta semana o mesmo posto na fabricante de eletrônicos LG para a América Latina.

Os demais são Álvaro Mello, ex-diretor de tecnologia, Alexandre Romualdo, ex-diretor financeiro, Rudinei Kalil, ex-diretor de vendas para a região Norte, e Fernando Salazar, ex-diretor de vendas para a região sul.

O resultado é que, entre janeiro e abril deste ano, a Schincariol praticamente desfez o quadro de diretores que levou dois anos para montar com a ajuda da empresa de headhunting Egon Zehnder.

Nesse período, a companhia contratou pelo menos oito diretores de companhias como Unilever e Telefônica. Hoje restam na função apenas três dos novos contratados - o diretor de marketing Marcel Sacco, ex-Cadbury, o diretor de estratégia Johnny Wei, ex-Nestlé, e o diretor jurídico Robin Castelo.
Gino Di Domenico, diretor de operações, tornou-se subordinado de Gilberto Schincariol, vice-presidente de operações da empresa.

Assim como o primo, Adriano Schincariol, Gilberto retornou ao cargo que ocupava antes da contratação de executivos de mercado para posições-chave na companhia. Em quase todos os casos, os executivos que saíram foram substituídos com promoções internas.

A cervejaria não confirma oficialmente, mas as saídas se devem em boa parte a uma medida de corte de custos. De acordo com o balanço publicado ontem, 23 de abril, a Schincariol registrou prejuízo de 132 milhões de reais em 2008 - embora as vendas tenham crescido 7,4% e chegado a cerca de 5 bilhões de reais e a participação de mercado de cervejas tenha passado de 11% para 13,2% no período.

Na época do afastamento de Terni, após dois anos no cargo, Adriano Schincariol enviou um comunicado dizendo: “A economia e o mercado enfrentam um momento de grande volatilidade. Por isso resolvemos estar mais próximos do dia-a-dia do negócio.”

Espero sinceramente que a Schincariol reaja, consiga sacudir a poeira e continuar crescendo. Nos últimos anos, os indicadores de performances da empresa mostram pouco crescimento de mercado, e a cada dia o fantasma "Cervejaria Petrópolis" vêm se aproximando com uma participação de mercado cada vez maior, além da popularidade conquistando realmente o mercado consumidor.

Com a saída de Cominato, penso que as estratégias e políticas de RH devem ser revistas, pois a empresa precisa de fôlego para crescer, profissionais competentes que realmente vistam a camisa da empresa, que lutem para a melhoria contínua e o crescimento de mercado. O poder dado hoje aos profissionais do DHO da Schincariol também precisa ser revisto, principalmente em se tratando dos DP's e regionais.

Uma outra atividade que necessita de revisão com bastante cautela é a abertura de novos DP's. Hoje a empresa não está tendo condições de controlar corretamente sequer os DP's existentes, e continua adquirindo novas revendas e tornando-as Depósitos Próprios. Primeiro é necessário analisar a condição em que se encontram os DP's atuais, acertá-los, ou seja, colocar o trem na linha, para depois pensar em novas aquisições de revendas. De nada adianta ir adquirindo se não há condição de mantê-los em um funcionamento perfeito.

E também, a Schincariol deve se preparar, pois a Cervejaria Petrópolis está entrando nos mercados das regiões Sul e Nordeste através de parceria com ex-revendas Schincariol. A Schincariol está perdendo revendas para a sua principal rival. A Petrópolis está oferecendo uma série de benefícios para as revendas, além da revenda ter um atendimento totalmente especial pela empresa, fazendo com que elas se sintam bem atendidas, com um relacionamento muito mais próximo com a cervejaria.

Isso é um péssimo negócio para a Schincariol, pois as revendas já possuem carteira de clientes completa, relacionamento de longo prazo com os clientes, conhecem o mercado, as oscilações, margens, e principalmente, conhecem os defeitos da Schincariol, fazendo com que ela fique ainda mais frágil no mercado.

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte base: Portal Exame

DIA amplia sua rede para 14 lojas na região de Ribeirão Preto-SP


A rede Dia amplia sua presença na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com a abertura de mais duas unidades, em Cravinhos e Serrana.

A partir deste mês, a varejista contará com 14 lojas nessa região do Estado, apontada como a mais promissora em crescimento econômico.

A loja de Cravinhos, inaugurada no dia 25 de abril, gerou 15 novos empregos e tem 472 metros quadrados de área de vendas, seis check-outs e estacionamento para 38 veículos. O endereço é Rua Tiradentes, 836, no centro da cidade.

Já nesta quinta-feira (30 de abril), os moradores de Serrana ganharão mais uma opção de compras. O ponto de venda, localizado à Rua Luiz Antonio de Matos, 170, no Jardim Boa Vista, possui área de vendas de 520 metros quadrados, seis check-outs e estacionamento que abrigará 33 veículos.

O Dia, bandeira do grupo francês Carrefour conhecida pela operação de supermercados populares, tem hoje no Brasil 320 lojas, que atendem mais de sete milhões de clientes por mês. A rede está presente em mais de 50 municípios no Estado de São Paulo: capital e Grande São Paulo, litoral sul e nas regiões de Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto.

Boa sorte para as novas lojas Dia, e sucesso aos seus colaboradores!

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte:Portal Apas

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Schincariol tem prejuízo de R$ 132 milhões em 2008


A Schincariol publicou no início do mês, sem muito alarde, o seu balanço anual no Diário Oficial do estado de São Paulo. O provável motivo para tanta discrição estava na última linha da tabela de demonstrações financeiras: um prejuízo líquido de R$ 132 milhões em 2008. Mas ao contrário do que possa parecer, a empresa não perdeu vendas no ano passado. Em concordância com o que ocorreu com o setor de bebidas em geral, houve até crescimento."A participação de mercado em volume no final do período, medida pela Nielsen, cresceu nas categorias de cervejas (13,2%), refrigerantes (3,6%), sucos (8,2%) e foi reduzida em águas (9,3%)", diz o texto de abertura do balanço financeiro. Também houve crescimento de 7,4% da receita bruta e de 4,5% na receita líquida."Na prática, essa disparidade entre vendas líquidas e brutas mostra que a empresa teve que encolher sua margem de lucro na venda de seus produtos", explicou um analista de mercado. Esse encolhimento da margem, segundo o especialista, teria acontecido com o principal produto da Schincariol: as cervejas, que respondem por mais da metade do faturamento da empresa.A estratégia da companhia no ano passado foi a de trabalhar as marcas premium de seu portfólio - Devassa e Baden Baden, por exemplo. No entanto, um fator geográfico afetou os planos da empresa. "É fato que a maior parte das vendas da Schin se concentra no Nordeste. O problema é que não há como trabalhar marcas premium só pelo Nordeste.
Uma vez que a distribuição da Schin nos bares do Sul e Sudeste é fraca, a estratégia não 'colou' com o público dessa região, que são os formadores de opinião", afirmou um especialista.
Além disso, conforme relata o próprio balanço, houve queda de rentabilidade devido ao "crescimento das vendas em novos canais de distribuição."
A aparente contradição se explica: para conquistar espaço em bares que tradicionalmente vendem marcas concorrentes, é preciso pagar. "A empresa precisa oferecer alguma vantagem para o dono do ponto de venda para que ele troque de fornecedor. Isso gerou perdas para a empresa", explicou outro analista. Isso explica por que, mesmo focando em produtos mais caros, como as cervejas premium, a empresa precisou enxugar sua margem de lucro.A empresa também divulgou que acumulou perda financeira total de R$ 79 milhões. Desse montante, R$ 17 milhões foram causados especificamente por problemas cambiais, ou seja, "a desvalorização do real sobre insumos importados", segundo um comunicado enviado pela empresa ao Valor.
A Schincariol se limitou a explicar as perdas de R$ 29,3 milhões referentes ao resultado líquido do exercício antes da participação dos minoritários. Nesse caso, de acordo com a nota, "a integração de operações e de empresas adquiridas, a reestruturação da malha de distribuição e de revendas" foram as causas apontadas para o resultado negativo.


Vamos recuperar SCHINCARIOL!!!
Vamos diminuir as bonificações, aumentar a expressividade em eventos, lutar para manter os revendedores atuantes e rezar para que eles não mudem para a Itaipava logo logo.

Um grande abraço!

Arthur Santos


Fonte de auxílio: Valor Econômico

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Crise no setor de Bebidas e Alimentos - 2009 -


A crise econômica deve afetar as vendas das fabricantes de bebidas e alimentos este ano. Apesar da previsão de alta das vendas reais e da produção, o crescimento deve ser menor em 2009 em relação ao observado em 2008, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). O faturamento nominal das empresas fechou o ano passado em cerca de R$ 265 bilhões, de acordo com previsões da entidade, em relação aos R$ 230 bilhões de 2007, quando cresceu 10%. Descontada a inflação de 16,69% registrada até novembro de 2008, o crescimento real deve ficar um pouco acima de 2%. Em 2007, o crescimento real das vendas foi de 2,9%. Para este ano, a expectativa é fechar o ano com crescimento real das vendas entre 1,4% e 2%."Não foi um ano ruim. Foi um ano considerado bom dado o tamanho da crise", afirmou Denis Ribeiro, coordenador do departamento de economia da Abia.Apesar do otimismo do economista, 2008 foi o segundo ano consecutivo em que as vendas reais cresceram abaixo da estimativa da associação. Em 2007, a previsão inicial era crescer até 4% e no início de 2008 a expectativa de crescimento girava em torno de 3,5%. Nos dois anos, o principal vilão das vendas foi o índice inflacionário. "Em semielaborados (arroz, feijão, leite, entre outros), por exemplo, tivemos um ano de muita oscilação", explicou Ribeiro. Com base em dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Ribeiro informou que no acumulado de 2008 até novembro a inflação dos semielaborados alcançou 13%. Em doze meses até novembro de 2008, a alta chega a 18,7%.Nos industrializados, a alta dos preços ficou um pouco abaixo: 8,6% no acumulado de 2008 até novembro e 9,6% nos doze meses até novembro.

Produção

A produção das indústrias da alimentação fechou 2008 com alta de 5% no ano passado, segundo estimativas da Abia. Para 2009, o crescimento do volume de produção deve se um pouco menor e ficar entre 2,5% e 3,5%. Segundo Ribeiro, a desaceleração das economias dos países desenvolvidos deve impactar nas vendas das fabricantes de alimentos no Brasil. "Eles (os países desenvolvidos) representam cerca de 50% do consumo mundial", disse o economista. "Além disso, temos uma desaceleração do crescimento nos mercados emergentes", afirmou. Segundo ele, os emergentes representam 25% do consumo mundial de alimentos.Diante de um cenário de desaceleração global, as exportações podem ser afetadas. De acordo com Ribeiro, cerca de um quarto da produção de alimentos no Brasil é exportada. "Vamos ter dificuldades, mas de alguma forma temos os mercados emergentes para exportação", disse. "Resta saber como vai se comportar os outros três quartos que representam o mercado interno", afirmou.Para conseguir enfrentar os piores momentos da crise, que Ribeiro acredita que será amenizada a partir do segundo semestre deste ano, as empresas devem "trabalhar diluindo custo fixo, não formar estoques, ter uma programação de produção enxuta e acompanhar as vendas"."Este será um ano difícil, mas vai dar para remar", concluiu o economista.

Apoio de texto: Gazeta Mercantil