quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Be There" - Diageo reforça a marca Smirnoff em 2010



A Diageo fecha 2010 com o maior investimento em produção e comunicação de marca dos últimos tempos. A companhia não afirma valores, mas a verba destinada para sua marca Smirnoff em 2010 supera em 35% os investimentos realizados no ano passado.

Segundo alguns dados Nielsen, a Diageo faturou em 2009 R$ 1 bilhão e com um crescimento médio de 14% em volume nos últimos anos. O faturamento esperado em 2010, somente com a marca Smirnoff fica em R$ 560 milhões.

Hoje, somente a vodka no Brasil abraça 50,8% do mercado, sendo responsável por 30% do volume consumido em todo o país.

A Diageo iniciou no ano passado uma nova plataforma de comunicação - a "Be There", e em outubro deste ano iniciou a maior ação já realizada pela companhia, e que só no Brasil, consumiu 90% da verba de marketing.

A estratégia foi utilizar o Facebook para a "galera" dar sugestões sobre a vida noturna na sua cidade, estado ou país. Após isto, será feito o sorteio de uma festa à moda do lugar onde mora a pessoa que vencer a promoção.

Apesar de incluir todas as tradicionais mídias na divulgação dessa iniciativa, TV, rádio, jornal e revista , a marca tem o meio digital como principal ferramenta para atingir seu público-alvo.

Agora, quais serão as estratégias da Skyy Vodka e Absolut para barrar a popularização e crescimento da marca Smirnoff? E as demais marcas?

Abraços,

ARTHUR SANTOS

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Futuro da Schincariol


Alguém se lembra de alguns artigos que escrevi aqui no blog sobre a Schincariol há quase 2 anos, em Janeiro de 2009?

Recapitulando: "A estratégia de R&S da empresa está falida! Vocês estão exigindo um perfil de profissional não condizente para as vagas; e mais, boatos de que hoje ocorrem "vendas" de vagas para parentes e amigos mais próximos nos DP's. Isso não é profissionalização da empresa. Profissionais de RH sem a mínima capacidade de fazer uma entrevista, quanto mais uma seleção! O RH está escolhendo por curso superior completo e não por competência, motivação e capacidade do profissional. Entre outros."

Até e-mail ao Adriano Schincariol, Gilberto Schincariol, Fernando Terni (Ex-Presidente), Marcel Sacco (Ex-Diretor de Marketing) eu havia enviado, mas não deram "bola" ao que eu tinha a dizer. Aliás, apenas o Marcel Sacco me respondeu o e-mail, dizendo que já estava tomando providências para corrigir as falhas, que agradecia minhas informações e concluiu dizendo que a Schincariol precisava de gente nova, mente aberta, com atitudes como as minhas, e que ficaria honrado se um dia eu eu viesse a fazer parte do Grupo.

Bom Marcel, falta de tentar não foi!
Eu era fascinado pela Schincariol e queria trabalhar na empresa a qualquer custo! Idolatrava a Schincariol como se fosse a melhor empresa do segmento de bebidas para se trabalhar e construir carreira.

Foram apenas 13 processos de seleção em 2008, e 2 processos no ano de 2009 (risos) em diversas regiões do Brasil e para vários cargos; e até hoje, 10 de dezembro de 2010, nem resposta do DHO eu recebi.

Desde 2008 vários cortes de pessoal foram feitos da presidência até a equipe de vendedores. Reestruturação? Não. Corte de custos, frente a crise mundial de 2008 e o péssimo desempenho da Schincariol nas vendas, diminuindo significamente a sua participação de mercado.

A Schincariol fecha 2010 com um saldo extremamente negativo, perdendo mercado para sua principal concorrente, a Petrópolis.

Dos antes 13,2% de participação em 2008, chega-se hoje aos 9,8%, participação mais baixa desde que José Nelson Schincariol deixou seu patrimônio aos herdeiros.
O santuário de lucro da empresa continua no nordeste, onde conta com mais de 30% de participação de mercado.

A estratégia de usar a Paris Hilton como "garota propaganda" da Devassa, gastando milhares de reais não deu certo. A participação da marca deverá ficar em 0,2%, dos esperados 1,5% de participação no mercado nacional.

Até equipe de vendas especiais para a marca Devassa foi criada, contratando 150 vendedores dedicados para dar atenção especial à marca; mas a estratégia não deu certo.
Erro de estratégia?
Pois a idéia é esta: Produto especial e com características de comercialização diferentes?
Equipes diferentes.

Ou será novamente o erro do R&S, famoso DHO (Departamento Humano Organizacional) dentro da Schincariol, contratando gente errada para a vaga errada?

Ao Adriano, como Presidente, acho que cabe avaliar mais de perto se os problemas estão realmente na frente de vendas, ou se os problemas estão no DHO, antes de ir demitindo toda a equipe de vendas e extinguindo cargos importantes na área.

Desde 2008 este foi o ponto chave de insucesso da Schincariol.
O DHO. "Nome até que bonito!"

Agora, o que esperar para 2011???

A AMBEV está vindo em 2011 com a Budweiser para o Brasil, a Heineken investindo pesado após ter adquirido a FEMSA, e a Petrópolis aumentando seu mercado cada dia mais, e com as mesmas marcas.
Podemos esperar uma Schincariol que irá continuar decaindo e perdendo mercado, ou mudanças radicais que alavanquem o motivacional e as vendas da empresa, sem precisar investir milhões em "princesas de porcelana" esperando resultados?

Confira mais informações sobre a Schincariol em matéria publicada na Revista Exame - Editora Abril, disponível nas bancas em 15/12/2010, e que já chegou para os assinantes.
Abraços,

ARTHUR SANTOS

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Agora é a vez da invasão dos Bancos no Alemão



Após passar por uma "limpeza" feita pelas polícias e forças armadas nas últimas semanas, a comunidade do Alemão já começa a virar foco de investimento de empresas, Bancos públicos e privados.

Há cerca de seis meses o Banco Santander já possui uma agência no Morro do Alemão no Rio de Janeiro, que acaba de ser cogitado pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para a abertura de suas próximas agências, já no primeiro semestre de 2011.

O Santander conseguiu entrar na comunidade devido a um entrosamento com a associação de moradores, o desenvolvimento de atividades culturais e patrocínio da ONG AfroReggae.

O foco dos bancos ao instalarem suas agências no Alemão está em atingir a grande densidade populacional oferecendo poupança, micro-crédito e crédito pessoal para pessoas de baixa renda, que apesar de não terem uma condição de vida das melhores, poderão contar com serviços dos mais variados tipos.

Com o Santander por exemplo, a agência da comunidade possui a mesma qualidade de instalações feita em bairros nobres da cidade. Ou seja, não há discriminação ou preconceito pela agência estar situada em uma favela. E sim, respeito pelos seus moradores, adequando o Banco a necessidade de seus clientes.

Um grande abraço.

ARTHUR SANTOS