sábado, 9 de maio de 2009

Kraft Foods - Venda cai e lucro sobe


A companhia norte-americana de alimentos Kraft Foods divulgou ontem uma redução de 6,5% na receita líquida, comparada a mesmo período do ano anterior, para US$ 9,4 bilhões. O principal impacto veio do dólar mais forte, o que reduz o valor das vendas feitas fora dos Estados Unidos. A Páscoa, em abril, também influenciou o desempenho do primeiro trimestre, já que no ano passado a data caiu em março.

A receita orgânica, medida que exclui as flutuações de câmbio, aquisições e outros investimentos, teve um crescimento de 2,3%.

Os lucros tiveram alta de 10%, impulsionados pelo aumento nos preços, corte de custos e pelos consumidores que estão comendo em casa com maior frequência para economizar dinheiro.

Os lucros foram de US$ 662 milhões, ou US$ 0,45 por ação, comparado a US$ 601 milhões, ou US$ 0,38 por ação, um ano antes.

Além disso, visando economizar, os consumidores estão comprando produtos mais baratos, caso dos itens que representam uma margem maior para a Kraft, informou a maior companhia de alimentos da América do Norte. Entre as marcas da Kraft estão os biscoitos Oreo, os chocolates Milka e os sucos Tang.
Nos últimos anos a Kraft veio reduzindo os custos de produção, enquanto também ampliava os gastos em publicidade e desenvolvimento de produtos.

De acordo com a empresa, a margem de lucro subiu 2,9 pontos percentuais, para 13,5%, devido aos cortes de custo e a eliminação de linhas de produtos menos lucrativas durante o trimestre.
Para 2009, a Kraft espera um ganho de US$ 1,88 por ação, com uma receita orgânica 3% maior.
Este case ilustra e confirma muito bem o que eu sempre disse em alguns artigos anteriores: Não basta somente vender! É preciso saber vender!
Um grande abraço,
Arthur Santos

terça-feira, 5 de maio de 2009

AmBev é a primeira empresa do setor a instalar contadores de produção


Equipamento enviará diretamente à Receita Federal dados sobre o tipo de produto, de embalagem e marca comercial, além da quantidade produzida.

A AmBev foi a primeira empresa do setor de bebidas a instalar o contador de produção. As filiais Gama (Brasília) e Goiânia (Goiás) já estão com os equipamentos instalados e homologados pela Receita Federal. A partir de maio, estas unidades terão 100% de sua produção oficialmente controlada pelo novo sistema. Até junho, outras 11 unidades fabris da AmBev terão o equipamento e as demais 14 até o final do ano. O Sicobe (Sistema de Contagem de Bebidas) deverá ser instalado por todas as empresas de bebidas frias do país e homologado pelo Fisco ainda este ano. O equipamento transmitirá diretamente para a Receita Federal informações sobre o tipo de produto, de embalagem e a marca além da quantidade produzida.
A AmBev sempre apóia iniciativas governamentais para a adoção de mecanismos que coíbam a sonegação, ainda muito forte no setor. A companhia também foi a primeira a defender a instalação dos medidores de vazão e a instalar os equipamentos em todas as suas unidades.
Os medidores de vazão fornecem informações sobre o volume produzido em cada fábrica e foram responsáveis por um incremento real de quase 10% na arrecadação do IPI. A AmBev é uma das maiores pagadoras de impostos da iniciativa privada do Brasil - por ano a companhia recolhe aproximadamente R$ 10 bilhões.
O Sicobe será um importante mecanismo de combate a sonegação do setor. O Fisco confrontará os dados fornecidos pelos medidores de vazão e as informações dos contadores de produção com as notas fiscais emitidas pelas empresas.
A adoção do Sicobe faz parte das mudanças promovidas pela Lei 11.727/08, que alterou as regras para o recolhimento do IPI, do PIS e da COFINS. No sistema anterior a cobrança de tributos era feita por litro de cerveja ou refrigerante produzido e agora levará em conta também a embalagem, a marca e o preço da bebida, por meio de faixas de preços.
AmBev Brasília e GO - A Filial Gama da AmBev emprega 300 trabalhadores e é responsável pela produção das cervejas Skol, Brahma e Antarctica que abastece os mercados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A AmBev está presente em Goiás com três unidades de negócio: A Filial Goiânia, a Filial Anápolis e o Centro de Distribuição Direta (CDD) de Goiânia. As duas fábricas produzem as principais marcas da companhia, como as cervejas Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia, além dos refrigerantes Guaraná Antarctica, Pepsi, Soda Limonada e Sukita. No Estado de Goiás, a companhia emprega 750 pessoas.
Perfil
A AmBev é a maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e a maior cervejaria da América Latina – presente em mais de 14 países das três américas. A companhia emprega mais de 35 mil pessoas – 23 mil só no Brasil – em suas 46 fábricas e nos 44 centros de distribuição direta. A AmBev possui um diversificado portfólio de cervejas e bebidas não-alcoólicas, com marcas como a própria Brahma e Antarctica, Skol, Bohemia, Guaraná Antarctica e inovações como a H2OH! e o Guarah!.
Como uma empresa ética, responsável e que acredita no crescimento sustentável, a AmBev adotou há mais de 15 anos o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que se tornou referência no uso racional de água, no consumo de energias limpas e no reaproveitamento de resíduos industriais. Outras frentes são o Programa AmBev de Consumo Responsável, que alerta para as consequências do consumo indevido do álcool, e o Programa Reciclagem Solidária, que oferece ferramentas, por meio da Recicloteca (www.recicloteca.org.br), para o desenvolvimento sustentável de cooperativas de recicladores em todo o País.

Um grande abraço,

Arthur Santos

Wal-Mart abre loja ecoeficiente em São Paulo


Hipermercado, localizado no bairro do Morumbi, tem energia solar, equipamentos de material reciclado, reuso de água e descarga a vácuo nos banheiros.
A primeira loja ecoeficiente da rede Wal-Mart em São Paulo abrirá suas portas aos consumidores no próximo dia 28, no Morumbi. Segundo hipermercado da rede no Brasil a adotar mais de 60 iniciativas sustentáveis – o primeiro foi inaugurado no ano passado, no Rio de Janeiro – o Wal-Mart Morumbi terá gestão ambientalmente responsável de resíduos sólidos, energia e água, além do uso de materiais reciclados ou de origem certificada, áreas verdes, vagas especiais no estacionamento e treinamento de pessoal para a sustentabilidade. Todo o processo de construção da loja obedeceu a regras de respeito ao meio-ambiente.

A loja deve consumir 25% menos energia e 40% menos água. Para isso, foram desenvolvidas iniciativas como a iluminação com lâmpadas LED no estacionamento, fluorescente modelo T5 na área de vendas e o aproveitamento da luz natural, a reutilização de água de chuva no sistema de irrigação e a implementação de descarga a vácuo nos banheiros.

Resíduos Sólidos
A gestão ambientalmente responsável de resíduos sólidos vem sendo aplicada na loja desde que o prédio começou a ser construído. Os operários que trabalharam na obra receberam orientação sobre o descarte de materiais e tinham à disposição estações de coleta seletiva para papel, vidro, plástico e metal. Os tapumes utilizados na construção, fabricados a partir de materiais reciclados, foram destinados à reutilização em outras obras.Depois que a loja for inaugurada, os consumidores poderão depositar seu lixo doméstico na estação de reciclagem desenvolvida em parceria com a Coca-Cola, que, além de contêineres para o descarte de metal, vidro, papel e plástico, inclui coletores de garrafas de vidro, pilhas e baterias. As garrafas poderão ser depositadas no coletor disponibilizado em parceria com a DIAGEO – fabricante de bebidas como Smirnoff e Johnnie Walker – e as pilhas e baterias serão recolhidas no coletor implementado pelo Wal-Mart em conjunto com a Motorola. Os funcionários da loja também farão o descarte apropriado de resíduos sólidos da própria unidade, tema sobre o qual receberam intenso treinamento.

Isso mostra também a contribuição das grandes empresas como a Coca Cola, Diageo do Brasil e Motorola para com o meio ambiente.
A Diageo posso falar bastante, pois atuei com as marcas da empresa e sempre foi uma empresa correta que apoiava e continua apoiando ações de cunho social e que contribuem para a preservação do meio ambiente. Parabéns à Diageo do Brasil pela iniciativa.

Energia
A eficiência no consumo de energia é um dos principais objetivos da loja do Morumbi. Externamente, o poste de luz da entrada do estacionamento é alimentado por uma placa de energia fotovoltaica, que converte a radiação solar em energia elétrica, economizando de 50 kWh por mês, equivalente ao que uma família de quatro pessoas consome durante uma semana. Na área interna, a intensidade da iluminação no salão de vendas foi reduzida em 7%, de acordo com as normas nacionais e sem prejuízo à visibilidade. Neste ambiente, e também nas áreas administrativas, foram utilizadas as lâmpadas fluorescentes T5 (economia de 27 kWh por lâmpada), mais eficientes no consumo de energia e desenvolvidas em parceria com a Philips, que teve início em meados do ano 2000. Cada lâmpada consome metade da energia de uma fluorescente convencional (110W) e, ao longo de um ano, a economia de energia de uma única lâmpada é suficiente para abastecer 65 casas com 4 pessoas por um dia.No teto do salão de vendas, claraboias maximizam a utilização da luz natural, medida que, em conjunto com a dimerização da iluminação artificial (controle da intensidade, conforme a quantidade de iluminação natural disponível), contribui para a redução no consumo de energia. Nos estacionamentos, foram adotadas as lâmpadas LED, que duram mais e consomem até 50% menos energia que as lâmpadas fluorescentes convencionais e foram desenvolvidas em parceria com a Stillux, empresa nacional. As medidas de eficiência energética incluem ainda lâmpadas LED nos refrigeradores com porta (economia de 10,75 kWh/mês) e o Sistema de Gerenciamento de Energia, pelo qual são monitorados e controlados o sistema elétrico da loja e as cargas de ar condicionado, refrigeração e iluminação (o sistema determina como e quando os equipamentos devem ser acionados).Já o sistema de refrigeração trabalha com gases e fluidos que não agridem a camada de ozônio e não contribuem para o aquecimento global. Além disso, o calor gerado pelos motores é reaproveitado para pré-aquecer a água utilizada nos laboratórios (áreas em que são preparados carnes e frios), evitando, assim, o uso de 300kg de gás (GLP) ao mês. Nas câmaras frigoríficas, as portas de correr têm fechamento automático, o que ajuda a evitar a perda de frio para o ambiente externo.

Água
A eficiência no uso da água também é um diferencial no Wal-Mart Morumbi. Os mictórios não terão descargas de água, pois possuem um sistema a seco para destinação dos dejetos (um mictório tradicional utiliza 3,5 litros por descarga acionada). Os vasos sanitários contarão com descargas a vácuo, semelhantes às usadas em aeronaves, que reduzem o volume de água por descarga, o qual varia entre 0,8 e 1,5 litro (em vasos comuns, o volume utilizado pode variar entre 6 e 15 litros).O sistema de irrigação das áreas verdes da loja utilizará água da chuva tratada e os lavabos contarão com torneiras de fechamento automático, sistema que economizará mensalmente cerca de mil litros de água por torneira, considerando-se que cada uma seja acionada cem vezes ao dia. As torneiras também possuem aeradores (dispositivo que mistura ar na água) e reguladores de vazão (que limitam o volume de água por acionamento) para contribuir para diminuição do consumo da água, um dos recursos naturais cuja escassez é vista como iminente pelos ambientalistas. Os chuveiros dos vestiários também terão fechamento automático.

Materiais
Os materiais utilizados na construção do prédio também seguem a orientação da ecoeficiência. No revestimento das paredes da peixaria, foram utilizadas pastilhas de vidro com conteúdo reciclado. O piso de toda a loja é de concreto exposto, sem necessidade de revestimento, feito com cimento CPIII, que possui conteúdo reciclado em sua composição. Este cimento foi utilizado para outros itens da obra, em conjunto com aço também fabricado a partir de conteúdo reciclado.As portas internas foram fabricadas com plástico reciclado (ABS e PEAD) e os painéis de comunicação visual possuem 60% de material reciclado em sua composição. A madeira utilizada para a fabricação do mobiliário, por sua vez, tem origem certificada.Nas calçadas, a pavimentação utilizou pneus triturados em sua composição, o que aumenta a sua durabilidade, além de dar um destino a este tipo de material. Na área externa, foram adotadas algumas medidas para a redução da absorção de calor dentro da loja: uma ‘parede verde’ que será coberta por tumbérgia (espécie de trepadeira) na fachada principal, o uso de películas refletivas nos vidros e blocos de isopor (EPS) na composição de uma das paredes laterais. Reduzindo a absorção de calor, estas medidas reduzem também a necessidade do uso de ar condicionado. Além disso, as paredes externas da loja foram pintadas em cores claras – e com tintas à base de água –, por isso refletem melhor o calor externo, colaborando também para a manutenção da temperatura e a redução no consumo de energia pelos aparelhos de ar condicionado.

Áreas Verdes e Estacionamento
No entorno da loja Wal-Mart no Morumbi, foram mantidas durante a construção 16 árvores (ficos e resedás) e plantadas outras 21 (ipês e jerivás). No estacionamento, há vagas para carros flex (19), gestantes (21), carona solidária (10) e bicicletas (10).

Pessoal
Todos os funcionários da loja Wal-Mart no Morumbi receberam treinamento sobre práticas de sustentabilidade, que incluiu orientações para a gestão adequada dos resíduos sólidos – inclusive quanto às exigências junto aos fornecedores responsáveis pela coleta e pela destinação final do lixo – e mobilização para o engajamento social e ambiental. Os funcionários estão aptos a informar o cliente sobre as iniciativas em visitas monitoradas à loja.

Sacolas
A exemplo das outras lojas da rede, o Wal-Mart Morumbi incentivará o uso das sacolas retornáveis e a redução do consumo de sacolas plásticas. Para isso, haverá ampla exposição na loja das sacolas retornáveis e de informações sobre os impactos do plástico no meio ambiente. O uso das sacolas retornáveis será incentivado também nos caixas, que terão “puxa-sacos” para acondicionar as sacolas plásticas, em medida para desestimular o consumidor a embalar suas compras com muitas sacolas. Todas as ações referentes às sacolas plásticas visam atingir a meta de redução de 50% do uso de plástico em todas as lojas da rede até 2013.

Produtos
A preocupação com a sustentabilidade está também nas gôndolas, onde os produtos de marca própria do Wal-Mart trazem diferenciais de responsabilidade sócio-ambiental. São exemplos o cobertor de PET reciclado, produtos cujas embalagens são confeccionadas com 50% de PET reciclado, embalagens que possuem a certificação do FSC (Forest Stewardship Council) e embalagens reduzidas, bem como os mais de 1,5 mil produtos orgânicos comercializados pela rede.

Responsabilidade Social
A nova loja do Morumbi, como as demais lojas Wal-Mart, integra os programas Dia na Comunidade, Wal-Mart Boas Ações e Banco de Alimentos, este último realizado em parceria com o programa Mesa Brasil, do SESC SP. Além disso, o Instituto Wal-Mart apoia dois projetos sociais da comunidade próxima à loja: o projeto Casa do Zezinho, que atua na profissionalização de jovens, e o Aldeia do Futuro, que apoia um grupo produtivo de mulheres. O objetivo do Instituto Wal-Mart é promover o autodesenvolvimento para as pessoas viverem melhor.

Parabéns pela iniciativa pioneira do Wal-Mart e que outras empresas continuem fazendo sua parte para contribuir com a melhoria e a conservação do meio ambiente.

Um grande abraço,

Arthur Santos

sábado, 2 de maio de 2009

Mabel abrindo novos horizontes


São 55 anos de marca reconhecida de biscoito. Mas a Mabel quer seu horizonte para além das bolachas. Em três anos, e com investimentos de R$ 40 milhões, quer se tornar uma indústria de alimentos. Ela já contratou uma pesquisa de elasticidade de marca para determinar quais categorias seriam compatíveis, mas previamente consideram bolos e massas secas.
O diretor-presidente da empresa, Vicente Barros, diz estar com o pé no acelerador, só controlando a velocidade. "Desde setembro, quando a crise estourou, adotamos uma forte política de corte de custos e renegociação com fornecedores. Dispensamos alguns funcionários e conseguimos reduzir o preço da farinha de trigo em 7%. Isso nos permitiu fechar o ano com um crescimento de 24%." Assim, diz ele, com a "lição de casa feita", deram continuidade ao plano de expansão de crescer dois dígitos até 2014.

Só para este ano eles recompuseram o quadro com a contratação de 100 funcionários e estão lançando 13 produtos, entre eles biscoitos com 12% mais de recheio e amanteigados. Com uma verba de marketing 20% maior que 2008, vão investir R$ 12 milhões, o que inclui uma campanha institucional em todo Brasil. Ampliaram as linhas de produção das fábricas de Aparecida de Goiânia (GO) e Três Lagoas (MS) com um aporte tecnológico de R$ 12 milhões. "Impulsionado pelos novos recheados já alcançamos um crescimento de 15% esse ano. Não registramos a retração medida pela Nielsen no setor. Um pacote de biscoito custa menos de R$ 1, é uma indulgência que as pessoas continuam se permitindo."

Pela pesquisa Nielsen de março, a Mabel seria a sétima maior fabricante de biscoitos do Brasil. "Se o Centro-Oeste e o Norte entrassem nas pesquisas, mercados onde crescemos muito, subiríamos algumas posições neste levantamento." Segundo Barros, a logística da empresa -com fábricas posicionadas próximas às regiões do país - é um fator que agiliza a entrega e torna seus preços mais competitivos.

Outro ponto que Barros ressalta como determinante no bom desempenho da Mabel é seu conselho administrativo com três acionistas e quatro consultores independentes - como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, e o ex-presidente dos biscoitos Aymoré, Marco Antonio Torres. "A independência administrativa nos dá mobilidade para mudar rápido em uma economia volátil como a atual." O faturamento da companhia em 2008 foi de R$ 480 milhões.

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 1 de maio de 2009

CONSUMO: Tempo bom para o fast food


Entre os mercados que mais cresceram recentemente junto com a economia, poucos parecem ter exibido tanto vigor quanto o de franquias de alimentação. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Franquias, no ano passado o número de redes de fast food chegou a 280 no país - o maior entre todas as redes de franquia. Essas cadeias faturaram 9 bilhões de reais em 2008 - 170% mais que há nove anos. Em grande parte, essa explosão foi nutrida pelo maior poder aquisitivo das camadas populares. Do outro lado do balcão, este parece ser um bom momento para planejar a abertura de novos pontos. Nos últimos meses, aumentaram os interessados no setor. Boa parte é formada por gente do mercado financeiro que perdeu o emprego, mas tinha um bom pé-de-meia. Outros são investidores que tiraram o dinheiro de aplicações financeiras. "O volume de pessoas em busca de assessoria para abrir uma franquia dobrou desde o início do ano", diz a consultora Cláudia Bittencourt. Outra consequência é a melhoria de nível dos interessados. Dois anos atrás, os executivos do grupo Cherto analisavam em média 220 candidatos até encontrar um qualificado para as redes que eles representam. Neste ano, um em cada 48 atinge as exigências. Por essas razões, empreendedores como os que figuram nas próximas páginas não suspenderam os planos de expansão para 2009.
Quem tiver dinheiro e souber aproveitar a onda irá lucrar bastante, e ainda, poderá virar empreendedor em um grande negócio que cresce cada dia mais no Brasil.

Um grande abraço,

Arthur Santos

Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação