quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SAB MILLER no Brasil - Estratégias bem alinhadas para 2011

A anglo-africana Sab Miller, segunda maior cervejaria do mundo, está de olho no Brasil, e não é de hoje.

Como parte de uma estratégia bem traçada, no ano passado (2010) a empresa fechou a compra da Cervejaria Isenbeck na Argentina, focando sua expansão de mercado na América Latina.

Inicialmente, a Sab Miller pretende fornecer a cerveja argentina para o Sul do Brasil, Paraguay e Uruguay.

A fábrica fica localizada próxima a Buenos Aires e tem capacidade de produção de 1,2 milhões de hectolitros por ano.

Desde o ano passado a empresa vem conversando com as brasileiras Petrópolis e Schincariol, mas no caso da Petrópolis a negociação não terminou como se esperava; e quanto a Schincariol, a negociação nem decolou, pois a família não quer perder o poder dentro da empresa.

Após intensas negociações e nenhum acordo, surge o “plano B” da Sab Miller para 2011.
Fazer parceria com uma importadora de bebidas brasileira para inserir marcas e manter a participação de mercado no Brasil, antes de fazer uma grande aquisição no país.

Com a compra da FEMSA pela Heineken, Budweiser chegando pela porta da frente, Sab Miller criando estratégias para entrar de vez no Brasil, Petrópolis aumentando sua participação de mercado com Crystal e Itaipava, Schincariol tentando alavancar maior participação após grande perda de mercado em 2009 e 2010; acho que 2011 será um ano de bastante trabalho para os executivos do mercado cervejeiro no Brasil, tendo em vista a grande variedade de marcas disponíveis aos consumidores.


SAB MILLER, seja bem-vinda ao mercado brasileiro!

A concorrência estimula a criatividade, além de diminui o preço dos produtos ao consumidor final.

Um grande abraço,

ARTHUR SANTOS

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Vamos aprender com os peixes?!

Hoje de manhã recebi um e-mail de uma pessoa bem próxima, e achei extremamente interessante trazer isto para o mundo dos negócios.

A Carpa Aprende a Crescer
Paulo Coelho

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual, e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.

PS: As pessoas se prendem em seus "tanques", e não buscam o "oceano" por medo de enfrentar os "Tubarões"!

Assim eu penso:
"Fazemos o que fazemos porque é o que realmente queremos, ou fazemos por acomodação, falta de motivação e medo de enfrentar o oceano e ser mordido pelos "tubarões"?!".

Ontem recebi a edição 151 da revista Você S/A, e na entrevista com um presidente de empresa, ele diz em curtas palavras "Quem pensa muito tem medo".

Analisando tudo isso agora, tanto o texto quanto a entrevista de um alto executivo, e as experiências que já tive, eu tiro a seguinte conclusão:
Quem pensa muito tem medo. E se você fica em seu aquário pensando como seria o mundo lá fora, você terá medo e jamais sairá do seu aquário.

Reflita e pense em suas atitudes. Pense não só no óbvio, mas também ao seu redor, não seja míope. Pense na sua empresa, como ela atua no mercado e se ela vive presa em seu aquário natural.

Recordando: Este tema também é explícito em "A Estratégia do Oceano Azul", famoso livro aplicável para os gestores de negócios.

Seja uma carpa japonesa, mas não se prenda por detalhes.

Um grande abraço!

ARTHUR SANTOS

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Wal-Mart é Preço Baixo Todo Dia - Nova estratégia para ganhar o mercado brasileiro



Fugindo das tradicionais promoções de dias de semana, o Wal-Mart tenta reproduzir no Brasil a já consagrada estratégia realizada no México, onde possui sua maior participação de mercado fora dos EUA.

A partir de hoje, o Wal-Mart não atua mais com saldões em sua rede de supercenters, e lança a estratégia de ter o melhor preço, em todos os produtos, durante todos os dias da semana.

O recado da nova estratégia na TV brasileira fica por conta de Marília Gabriela, jornalista e atriz.

A garantia dos preços baixos é devida a uma renegociação com os fornecedores, onde o Wal-Mart aumenta as verbas promocionais conseguindo maiores descontos.

Estes descontos, ao invés de serem considerados como lucro pela rede, serão agora revertidos em desconto aos clientes.

Boa estratégia lançada pela rede após a massificação das promoções semanais.

Quarta é dia de Feira! Quinta é o dia da Carne! Esta estratégia não "roda" mais no Wal-Mart Brasil.

Agora no Wal-Mart é dia todo dia.

Vamos esperar agora a reação dos concorrentes, que provavelmente devem captar a mensagem, baixar seus preços, e acabar copiando a estratégia para tentar pausar o crescimento da rede e tentar ganhar uma maior fatia deste mercado.

Um grande abraço,

ARTHUR SANTOS