quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cinco diretores já deixaram a Schincariol neste ano


A saída do executivo Fernando Terni da presidência da Schincariol, foi apenas o primeiro movimento de uma reação em cadeia.
Neste início de ano, outros cinco diretores deixaram a empresa.
A baixa mais recente é a de Marcos Cominato, ex-diretor de recursos humanos da Schincariol, que assumiu nesta semana o mesmo posto na fabricante de eletrônicos LG para a América Latina.

Os demais são Álvaro Mello, ex-diretor de tecnologia, Alexandre Romualdo, ex-diretor financeiro, Rudinei Kalil, ex-diretor de vendas para a região Norte, e Fernando Salazar, ex-diretor de vendas para a região sul.

O resultado é que, entre janeiro e abril deste ano, a Schincariol praticamente desfez o quadro de diretores que levou dois anos para montar com a ajuda da empresa de headhunting Egon Zehnder.

Nesse período, a companhia contratou pelo menos oito diretores de companhias como Unilever e Telefônica. Hoje restam na função apenas três dos novos contratados - o diretor de marketing Marcel Sacco, ex-Cadbury, o diretor de estratégia Johnny Wei, ex-Nestlé, e o diretor jurídico Robin Castelo.
Gino Di Domenico, diretor de operações, tornou-se subordinado de Gilberto Schincariol, vice-presidente de operações da empresa.

Assim como o primo, Adriano Schincariol, Gilberto retornou ao cargo que ocupava antes da contratação de executivos de mercado para posições-chave na companhia. Em quase todos os casos, os executivos que saíram foram substituídos com promoções internas.

A cervejaria não confirma oficialmente, mas as saídas se devem em boa parte a uma medida de corte de custos. De acordo com o balanço publicado ontem, 23 de abril, a Schincariol registrou prejuízo de 132 milhões de reais em 2008 - embora as vendas tenham crescido 7,4% e chegado a cerca de 5 bilhões de reais e a participação de mercado de cervejas tenha passado de 11% para 13,2% no período.

Na época do afastamento de Terni, após dois anos no cargo, Adriano Schincariol enviou um comunicado dizendo: “A economia e o mercado enfrentam um momento de grande volatilidade. Por isso resolvemos estar mais próximos do dia-a-dia do negócio.”

Espero sinceramente que a Schincariol reaja, consiga sacudir a poeira e continuar crescendo. Nos últimos anos, os indicadores de performances da empresa mostram pouco crescimento de mercado, e a cada dia o fantasma "Cervejaria Petrópolis" vêm se aproximando com uma participação de mercado cada vez maior, além da popularidade conquistando realmente o mercado consumidor.

Com a saída de Cominato, penso que as estratégias e políticas de RH devem ser revistas, pois a empresa precisa de fôlego para crescer, profissionais competentes que realmente vistam a camisa da empresa, que lutem para a melhoria contínua e o crescimento de mercado. O poder dado hoje aos profissionais do DHO da Schincariol também precisa ser revisto, principalmente em se tratando dos DP's e regionais.

Uma outra atividade que necessita de revisão com bastante cautela é a abertura de novos DP's. Hoje a empresa não está tendo condições de controlar corretamente sequer os DP's existentes, e continua adquirindo novas revendas e tornando-as Depósitos Próprios. Primeiro é necessário analisar a condição em que se encontram os DP's atuais, acertá-los, ou seja, colocar o trem na linha, para depois pensar em novas aquisições de revendas. De nada adianta ir adquirindo se não há condição de mantê-los em um funcionamento perfeito.

E também, a Schincariol deve se preparar, pois a Cervejaria Petrópolis está entrando nos mercados das regiões Sul e Nordeste através de parceria com ex-revendas Schincariol. A Schincariol está perdendo revendas para a sua principal rival. A Petrópolis está oferecendo uma série de benefícios para as revendas, além da revenda ter um atendimento totalmente especial pela empresa, fazendo com que elas se sintam bem atendidas, com um relacionamento muito mais próximo com a cervejaria.

Isso é um péssimo negócio para a Schincariol, pois as revendas já possuem carteira de clientes completa, relacionamento de longo prazo com os clientes, conhecem o mercado, as oscilações, margens, e principalmente, conhecem os defeitos da Schincariol, fazendo com que ela fique ainda mais frágil no mercado.

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte base: Portal Exame

DIA amplia sua rede para 14 lojas na região de Ribeirão Preto-SP


A rede Dia amplia sua presença na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com a abertura de mais duas unidades, em Cravinhos e Serrana.

A partir deste mês, a varejista contará com 14 lojas nessa região do Estado, apontada como a mais promissora em crescimento econômico.

A loja de Cravinhos, inaugurada no dia 25 de abril, gerou 15 novos empregos e tem 472 metros quadrados de área de vendas, seis check-outs e estacionamento para 38 veículos. O endereço é Rua Tiradentes, 836, no centro da cidade.

Já nesta quinta-feira (30 de abril), os moradores de Serrana ganharão mais uma opção de compras. O ponto de venda, localizado à Rua Luiz Antonio de Matos, 170, no Jardim Boa Vista, possui área de vendas de 520 metros quadrados, seis check-outs e estacionamento que abrigará 33 veículos.

O Dia, bandeira do grupo francês Carrefour conhecida pela operação de supermercados populares, tem hoje no Brasil 320 lojas, que atendem mais de sete milhões de clientes por mês. A rede está presente em mais de 50 municípios no Estado de São Paulo: capital e Grande São Paulo, litoral sul e nas regiões de Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto.

Boa sorte para as novas lojas Dia, e sucesso aos seus colaboradores!

Um grande abraço,

Arthur Santos


Fonte:Portal Apas

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Schincariol tem prejuízo de R$ 132 milhões em 2008


A Schincariol publicou no início do mês, sem muito alarde, o seu balanço anual no Diário Oficial do estado de São Paulo. O provável motivo para tanta discrição estava na última linha da tabela de demonstrações financeiras: um prejuízo líquido de R$ 132 milhões em 2008. Mas ao contrário do que possa parecer, a empresa não perdeu vendas no ano passado. Em concordância com o que ocorreu com o setor de bebidas em geral, houve até crescimento."A participação de mercado em volume no final do período, medida pela Nielsen, cresceu nas categorias de cervejas (13,2%), refrigerantes (3,6%), sucos (8,2%) e foi reduzida em águas (9,3%)", diz o texto de abertura do balanço financeiro. Também houve crescimento de 7,4% da receita bruta e de 4,5% na receita líquida."Na prática, essa disparidade entre vendas líquidas e brutas mostra que a empresa teve que encolher sua margem de lucro na venda de seus produtos", explicou um analista de mercado. Esse encolhimento da margem, segundo o especialista, teria acontecido com o principal produto da Schincariol: as cervejas, que respondem por mais da metade do faturamento da empresa.A estratégia da companhia no ano passado foi a de trabalhar as marcas premium de seu portfólio - Devassa e Baden Baden, por exemplo. No entanto, um fator geográfico afetou os planos da empresa. "É fato que a maior parte das vendas da Schin se concentra no Nordeste. O problema é que não há como trabalhar marcas premium só pelo Nordeste.
Uma vez que a distribuição da Schin nos bares do Sul e Sudeste é fraca, a estratégia não 'colou' com o público dessa região, que são os formadores de opinião", afirmou um especialista.
Além disso, conforme relata o próprio balanço, houve queda de rentabilidade devido ao "crescimento das vendas em novos canais de distribuição."
A aparente contradição se explica: para conquistar espaço em bares que tradicionalmente vendem marcas concorrentes, é preciso pagar. "A empresa precisa oferecer alguma vantagem para o dono do ponto de venda para que ele troque de fornecedor. Isso gerou perdas para a empresa", explicou outro analista. Isso explica por que, mesmo focando em produtos mais caros, como as cervejas premium, a empresa precisou enxugar sua margem de lucro.A empresa também divulgou que acumulou perda financeira total de R$ 79 milhões. Desse montante, R$ 17 milhões foram causados especificamente por problemas cambiais, ou seja, "a desvalorização do real sobre insumos importados", segundo um comunicado enviado pela empresa ao Valor.
A Schincariol se limitou a explicar as perdas de R$ 29,3 milhões referentes ao resultado líquido do exercício antes da participação dos minoritários. Nesse caso, de acordo com a nota, "a integração de operações e de empresas adquiridas, a reestruturação da malha de distribuição e de revendas" foram as causas apontadas para o resultado negativo.


Vamos recuperar SCHINCARIOL!!!
Vamos diminuir as bonificações, aumentar a expressividade em eventos, lutar para manter os revendedores atuantes e rezar para que eles não mudem para a Itaipava logo logo.

Um grande abraço!

Arthur Santos


Fonte de auxílio: Valor Econômico

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Crise no setor de Bebidas e Alimentos - 2009 -


A crise econômica deve afetar as vendas das fabricantes de bebidas e alimentos este ano. Apesar da previsão de alta das vendas reais e da produção, o crescimento deve ser menor em 2009 em relação ao observado em 2008, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). O faturamento nominal das empresas fechou o ano passado em cerca de R$ 265 bilhões, de acordo com previsões da entidade, em relação aos R$ 230 bilhões de 2007, quando cresceu 10%. Descontada a inflação de 16,69% registrada até novembro de 2008, o crescimento real deve ficar um pouco acima de 2%. Em 2007, o crescimento real das vendas foi de 2,9%. Para este ano, a expectativa é fechar o ano com crescimento real das vendas entre 1,4% e 2%."Não foi um ano ruim. Foi um ano considerado bom dado o tamanho da crise", afirmou Denis Ribeiro, coordenador do departamento de economia da Abia.Apesar do otimismo do economista, 2008 foi o segundo ano consecutivo em que as vendas reais cresceram abaixo da estimativa da associação. Em 2007, a previsão inicial era crescer até 4% e no início de 2008 a expectativa de crescimento girava em torno de 3,5%. Nos dois anos, o principal vilão das vendas foi o índice inflacionário. "Em semielaborados (arroz, feijão, leite, entre outros), por exemplo, tivemos um ano de muita oscilação", explicou Ribeiro. Com base em dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Ribeiro informou que no acumulado de 2008 até novembro a inflação dos semielaborados alcançou 13%. Em doze meses até novembro de 2008, a alta chega a 18,7%.Nos industrializados, a alta dos preços ficou um pouco abaixo: 8,6% no acumulado de 2008 até novembro e 9,6% nos doze meses até novembro.

Produção

A produção das indústrias da alimentação fechou 2008 com alta de 5% no ano passado, segundo estimativas da Abia. Para 2009, o crescimento do volume de produção deve se um pouco menor e ficar entre 2,5% e 3,5%. Segundo Ribeiro, a desaceleração das economias dos países desenvolvidos deve impactar nas vendas das fabricantes de alimentos no Brasil. "Eles (os países desenvolvidos) representam cerca de 50% do consumo mundial", disse o economista. "Além disso, temos uma desaceleração do crescimento nos mercados emergentes", afirmou. Segundo ele, os emergentes representam 25% do consumo mundial de alimentos.Diante de um cenário de desaceleração global, as exportações podem ser afetadas. De acordo com Ribeiro, cerca de um quarto da produção de alimentos no Brasil é exportada. "Vamos ter dificuldades, mas de alguma forma temos os mercados emergentes para exportação", disse. "Resta saber como vai se comportar os outros três quartos que representam o mercado interno", afirmou.Para conseguir enfrentar os piores momentos da crise, que Ribeiro acredita que será amenizada a partir do segundo semestre deste ano, as empresas devem "trabalhar diluindo custo fixo, não formar estoques, ter uma programação de produção enxuta e acompanhar as vendas"."Este será um ano difícil, mas vai dar para remar", concluiu o economista.

Apoio de texto: Gazeta Mercantil

domingo, 1 de março de 2009

Gerador de Samba Enredo


Andei meio sumido mas estou voltando.

Aproveitando o período de Carnaval, época bastante agitada, enfim, o ano realmente só começa depois do Carnaval; busquei retomar o Blog criando o Gerador de Samba Enredo das escolas de samba.
Nos últimos dias vi uma série de reportagens sobre o Carnaval e, invariavelmente, todos falavam sobre samba enredo. A qualidade das músicas caiu muito nos últimos anos, aquelas letras imortalizadas não existem mais.

É bastante divertido! Tente você também e veja o resultado.

Escolha uma ou mais opções nos tópicos abaixo e depois monte o seu próprio samba-enredo.

VAMOS LÁ!!!

1) COMO A ESCOLA CHEGOU?
Caminhei / Naveguei / Voei

2) QUAL FOI O RUMO/CAMINHO?
Essa terra de meu Deus / Esse chão que dá o pão / Pelo mar da alegria

3) PARA QUÊ?
Pra cantar o meu samba / Pra cantar com muito amor / Pra reviver essa história

4) E SUA ESCOLA?
Minha escola já chegou / Minha escola está tão linda / Minha escola é minha vida

5) PRA FALAR DE QUÊ/QUEM?
Antônio Conselheiro / Monteiro Lobato / Lampião / Joana D´arcLiteratura / Circo / Evolução / Tempos modernos / Natureza

6) QUEM BATE FORTE?
O meu peito / Meu coração / A máquina / A emoção

7) COMO VOCÊ “ELEVA” SEUS PENSAMENTOS?
Peço a / Imploro a / Evoco a / Tenho fé em

8) ESCOLHA UMA ENTIDADE?
Oxalá / Olorum / Oxóssi / Ogun

9) QUE QUALIDADE VOCÊ MAIS APRECIA NO SER HUMANO?
Paciência / Persistência / Superação / Razão
10) QUAL O GRITO SEM SIGNIFICADO MAIS LEGAL?
Olê olá / Ilê aê / Zum zum zum / Oi ao

11) ESCOLHA UMA “DIMENSÃO” PARA PROPAGAR UM ECO…
Cosmos / Universo / Galáxia / Mundo

12) ESCOLHA UMA OU MAIS REFERÊNCIAS DO CARNAVAL…
Brilho / Luxo / Festa / Cantos / União / Fantasia

13) ESCOLHA UM “POVO”…
Índios / Portugueses / Negros / Orientais / Romanos

14) O QUE ELES FIZERAM?
Conquistaram / Desbravaram / Presentearam / Representaram / Mostraram


RESULTADO:
Caminhei
Esse chão que dá o pão
Pra cantar com muito amor
Minha escola é minha vida

Antônio Conselheiro
E a natureza
Bate forte o meu coração
Tenho fé em Oxalá
Superação, olé olá

Ecoa (Ecoa..)
Por todo o universo
Brilho e Fantasia
O índio veio mostrar
(repete)

Agora fala se não é o bixo!!! kkkkkk

Divirtam-se!

Um grande abraço!

Arthur Santos

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mercado Automotivo: Marketing de Diferenciação


O mercado automotivo e o consumidor brasileiro sabem que a principal razão para o aumento nas vendas de automóvel é o reflexo da facilidade de conseguir crédito no país. O mercado automotivo aplaude e, conseqüentemente, as montadoras que atuam nele vibram também. Com o momento favorável para as vendas, surge a pergunta: Como as empresas do setor automotivo estão fazendo para se diferenciar e conquistar o consumidor?

Baseada nesta questão, a TNS Interscience desenvolveu um estudo para saber qual é o desafio, as características e as estratégias usadas pelas companhias e indústrias do setor automotivo, para vender os seus produtos. A pesquisa informa sobre os diferentes tipos de mercados que precisam ser analisados e estudados separadamente.

A venda de automóveis vem crescendo a mil por hora no Brasil. O aumento da produção e venda de carros fez surgir a dúvida se no Brasil há ruas suficientes para comportar tantos carros. Tecnologia e Marketing estão caminhando juntos pelos corredores das montadoras e lojas para oferecer a melhor comunicação, serviços e cada vez mais experiências para conquistar o consumidor.

Mercado X Mercado
O estudo da Interscience foi desenvolvido para entender as estratégias de empresas na França e na Índia, para se diferenciarem da concorrência e saber o que funciona para influenciar o consumidor na escolha de uma marca. De acordo com Daniel Cortez, Gerente de Negócios da TNS Interscience, o investimento em estratégias de Marketing das empresas do mercado automotivo precisa ser baseado nas características do mercado. “O investimento é diferente em mercados maduros, como a França, e não-maduros, como na Índia”, diz Cortez.

O executivo se refere aos mercados maduros e não-maduros porque o consumidor é impactado de forma diferente em países com economias e culturas distintas. Segundo o estudo, na França o principal ponto de contato com o consumidor é o test-drive e a indicação. Através de testes ou recomendações de amigos e parentes, o consumidor faz a escolha pela marca. Na Índia já é diferente. Lá a mídia de massa é fundamental para os consumidores na decisão de compra de um carro.

Com visível discrepância entre mercados automotivos de países emergentes e desenvolvidos, é preciso avaliar com cuidado cada reação do consumidor com relação aos pontos de contato da marca. “Cada mercado tem que ser enxergado de forma diferente. Por isso, as montadoras não podem fazer estratégias globais”, explica Daniel Cortez em entrevista ao Mundo Marketing.

Diferenciar é saber atingir
Para destacar a sua imagem com estratégias de Marketing, a Honda não faz investimentos astronômicos e mesmo assim atinge o seu consumidor de forma relevante. Diego Fernandes, Gerente de Marketing da Honda Automóveis, sabe que é difícil se diferenciar neste setor porque outras empresas investem mais.

O foco da Honda em comunicação com o consumidor é a diferenciação. Estar próxima do consumidor e o baixo investimento em varejo são os focos do Marketing assim como o posicionamento da marca. O principal é diversificar o investimento. “Não falamos apenas do carro, mas de liberdade, estilo e posicionamento, valores que se transferem ao consumidor”, afirma o executivo.

Com investimento que não chega a ser 1.0, mas que também não está em um nível 4x4, a Honda direciona a comunicação para revistas e outros meios específicos para chegar ao seu público. Há dois anos a marca investe em campanhas on-line que não se resume a publicidade. “Na Internet, investimos no conteúdo do portal e na interatividade com o consumidor. Desenvolvemos um site para cada produto com a intenção de aproximá-lo do consumidor”, conta o Gerente de Marketing da Honda Automóveis. Além da web, que ocupa 10% do investimento em Marketing da montadora, o executivo ressalta o Trade como um dos principais pontos de contato entre a Honda e seus consumidores.

Crescimento mundial e novas influências
O aumento nas vendas de automóveis não aconteceu somente no Brasil. Há um ano, outros mercados também passaram a quinta marcha em termos de crescimento de produção e vendas. “No Brasil o boom não é só por demanda, mas também pela facilidade de crédito. No mundo, o que motiva este aumento são os nascimentos de novos players como a China e a Índia. Isto gera crescente informação sobre o mercado”, avalia o Gerente de Negócios da TNS Interscience.

O principal combustível para influenciar o consumidor no mercado automobilístico varia de acordo com a marca, o produto, e muitos outros atributos que são oferecidos. Na Honda, o test-drive gera uma experiência ímpar ao consumidor, coisa que o anúncio impresso ou a TV não transmite. Segundo Fernandes, o test-drive da Honda é uma das ferramentas mais importantes para o relacionamento com o consumidor. “É tão expressivo que 100% das concessionárias disponibilizam o teste. Isto faz a diferença e é fundamental para a marca”, diz.

Ações promocionais ou de relacionamento podem ser mais eficientes do que campanhas em mídia de massa. Os veículos de grande alcance são vistos pelo departamento de Marketing da Honda como um impulso para as vendas. Porém, esta mídia não é o carro-chefe da montadora. “A mídia de massa é um reforço de comunicação e de vendas, mas não a usamos toda hora. Só quando é um grande lançamento ou campanha para aumentar as vendas”, esclarece Diego Fernandes, da Honda.

Momento favorável para marcas e pesquisas
O mercado automotivo só é diferente dos outros se avaliarmos o produto final que é comercializado. De acordo com Daniel Cortez, da TNS Interscience, o fundamental para que as empresas prosperem é entender o mercado automotivo, assim como entendemos os outros mercados do varejo.

O cenário atual não é o que as indústrias estão acostumadas, mas gera conforto ao departamento de Marketing. A concorrência fica menos agressiva já que todos estão vendendo e é essa a hora de dar mais qualidade à mídia, menos foco no varejo e mais na marca. “O mercado está aquecido, mas não será assim para sempre”, conta Fernandes em entrevista ao site.

O estudo da TNS não contou com o Brasil, mas o mercado automotivo brasileiro passa por um momento onde é preciso descobrir como atingir o público certo. As marcas hoje usam diversos contatos com o consumidor como, por exemplo, os lançamentos virtuais de automóveis. “As marcas estão usando tudo o tempo todo. O momento é de olhar e pesquisar”, conta o Gerente da Interscience.

Consumidores e estratégias diferentes
Podemos avaliar que vender automóveis no Brasil é uma tarefa fácil hoje em dia? Não. Qual o cuidado que é preciso ter se o mercado é favorável? Sabemos da diferença e do cuidado que se deve ter para comunicar produtos ao consumidor cujas diferenças não estão apenas no comportamento deles. Com o cenário automotivo aquecido, é preciso ter cuidado para não cair nos buracos da segmentação tanto para o masculino quanto para o feminino.

É fato que na Honda os homens são maioria na procura pelos modelos Civic e Accord. Já o Honda Fit tem mais de 50% das vendas realizadas ao público feminino. Para alcançar a imparcialidade, a marca acredita que a comunicação de massa tem que ser neutra e saber atingir o consumidor certo, com o veículo certo.

“Para falarmos sobre o motor do nosso produto, veiculamos na revista 4 Rodas. Quando queremos ressaltar a transmissão automática, colocamos na Revista Claudia. Temos a intenção de tentar atender da melhor forma o anseio dos consumidores”, aponta Fernandes.

Brasil: Volkswagen tenta reconquistar público com Novo Voyage e também altera totalmente o Gol geração V

Em se tratando de modernização e mudança de estratégia corporativa, segue ai a montadora Volkswagen com a reestilização total do Novo Gol, e o lançamento do Novo Voyage. Boa ou não, a montadora espera atingir ótimos níveis de resultados em curto prazo, e investe no marketing do Novo Voyage, buscando conquistar mais adeptos dos sedãs médios.

Sem dúvida, o Novo Gol geração V chegou para revolucionar o mercado dos básicos a partir de 1 litro. Com design totalmente novo e tecnologia de ponta, a Volkswagen investe na mídia de massa para mostrar a "cara" do novo carro, e espera que os resultados sejam positivos, tanto em satisfação dos clientes quanto em vendas.

Vamos aguardar também o lançamento da FORD, o Novo Fiesta, previsto ainda para esse ano, e analisar sua estratégia de posicionamento e alavancagem das vendas. A última reestilização do carro não mudou praticamente nada, sendo que somente as lanternas dianteiras e alguns decalques foram alterados.

Essa "briga" de montadoras ainda vai longe!

Um grande abraço,

Arthur Santos

Fonte informativa: GECORP

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Marketing - Foco no Cliente


Imagine que você levou um ano desenvolvendo um novo produto.

Para lançá-lo, promoveu um grande evento com formadores de opinião, celebridades, fez comercial na TV, rádio, jornal, revista, mobiliário urbano, criou um campanha de marketing direto, ambiente on-line para se relacionar com o consumidor, promoção e conseguiu fazer uma boa campanha viral.

Até aqui o script estaria perfeito não fosse por um detalhe cada vez mais fundamental nas estratégias de marketing: as ações de trade marketing.

O seu produto pode ser top of mind, mas se ele não estiver bem posicionado no ponto de venda, se não houver treinamento da força de vendas, parceria com varejista, ações de degustação, demonstração e merchandising na hora que ele for comprar, não adiantará nada ter feito todas aquelas ações do início do texto.

Simplesmente o seu produto não vai vender conforme você gostaria. Por isso, e por trazer retorno de curto prazo, a indústria está investindo cada vez mais neste tipo de ação.

Há quem reclame até que parte de seu orçamento esteja diminuindo porque o departamento comercial precisa de munição para negociar bons espaços no ponto de venda.

Hoje, um espaço de destaque num supermercado é tão ou mais disputado do que um horário nobre na TV.

Geralmente, a verba que as empresas reservam para trabalhar branding tem sido otimizada e a verba de trade marketing tem aumentado justamente para impactar o consumidor no momento da compra.
Por isso, quando for pensar em investir em marketing, não se esqueça de manter seu foco no Cliente.


Um grande abraço,


Arthur Santos