terça-feira, 26 de abril de 2011

Boas oportunidades? Fora do Brasil.


Após 2 meses de análises através das Redes Sociais, dentre elas Linkedin, Facebook e Orkut, coloco aqui um artigo que tem total relevância para a gestão de pessoas no mundo corporativo moderno.

Algum dia você já pensou em trabalhar na Argentina, Chile ou México?

Pois é muito mais fácil se encontrar uma excelente oportunidade profissional fora do Brasil do que se imagina.

Uma empresa de bebidas anuncia uma vaga de Gerente de Trade Marketng aqui no Brasil e exige superior completo, MBA ou pós completo, inglês fluente, espanhol avançado e no mínimo 5 anos de experiência no cargo, para um salário de R$ 12.000,00 por mês.

A mesma empresa de bebidas anuncia a mesma vaga, porém, na Argentina, e exige superior completo ou cursando o último ano, espanhol avançado e conhecimentos de inglês, para um salário que em reais equivale a R$ 10.000,00 por mês.

A mesma empresa e a mesma vaga é oferecida no México, exigindo superior completo ou cursando último ano, espanhol fluente e conhecimentos de inglês, para um salário que em reais equivale a R$ 13.000,00.

Perguntei nas Redes Sociais: Qual o motivo desta elevada exigência no Brasil, sendo que em outros países a exigência é mínima?

Muitos me responderam que o fácil acesso à Universidade no Brasil tornou o mercado mais competitivo, sendo necessário peneirar melhor os candidatos, sendo assim, exigir mais.

Outros responderam que as empresas no Brasil estão acomodadas em exigir muito dos candidatos, sendo que estas não tem condições de oferecer condições de trabalho à mesma proporção do quanto exigem, não favorecendo a encontrar bons talentos.

Na minha opinião, muitas empresas que dizem ser grandes fontes de talentos estão deixando de ser competitivas por falta de bom senso, analisando da ótica de que bons profissionais estão ai no mercado, alguns desempregados, e as cadeiras vazias nos condomínios empresariais. Creio que para a maioria das empresas o que importa são resultados e o lucro no final do mês, e não um diploma de curso superior completo ou de um MBA completo.

Lógico, são diferenciais, mas creio que não sejam exigências qualificáveis para um profissional que possua experiência e as habilidades necessárias para assumir a oportunidade.

Fiz a mesma pergunta a alguns profissionais de RH da Argentina e México, e a resposta foi totalmente a favor dos profissionais com experiência e não com diploma.

Alguns profissionais responderam que um diploma não substitui a experiência. De nada adianta ter um profissional com diploma de curso superior ou de MBA, se ele não possui experiência para já começar dando resultados, sabendo o que está fazendo.

Outros profissionais disseram que Argentina e México também estão em crescimento, assim como o Brasil, e que não há motivo para tanta exigência no país, sendo que o que importa é o resultado no final do mês, e não se o profissional tem superior ou MBA completos.

Diversos dos profissionais de RH da Argentina e México entrevistados disseram estar muito interessados em profissionais brasileiros, e que mesmo não tendo curso superior ou MBA completos, a empresa oferece subsídio para conclusão, e fazem a intermediação para transferência de cursos ainda não concluídos para os países sedes das oportunidades.
E mais...já estão contratando brasileiros interessados nas oportunidades.

E para você, qual é sua opinião sobre a grande exigência das empresas e consultorias de RH no Brasil?

Um grande abraço,

ARTHUR SANTOS

terça-feira, 5 de abril de 2011

Formação de Preços: Markdown ou Markup?

Primeiramente, gostaria de agradecer aos leitores do BBM - Blog Brasil Management pelos e-mails com sugestões para as matérias.

Como são muitos e-mails, já estou selecionando alguns assuntos para a criação de artigos e posterior publicação.

Novamente, o meu Muito Obrigado aos leitores que colaboram com o BBM – Blog Brasil Management.

Dando início ao tema da matéria de hoje, Markdown e Markup são palavras constantemente utilizadas pelos departamentos de vendas, pricing, marketing, entre outras; mas muita gente ainda tem dúvidas sobre quando e como utilizar, e até mesmo sobre o que são estas palavras.

Apesar de terem funções semelhantes, as duas palavras são interpretadas de formas diferentes, sendo Markdown a margem sobre a venda, e Markup a margem sobre o custo.

Para entender a dinâmica para formação dos 2 tipos de preços de venda, vou exemplificar nos cálculos abaixo.

1) MARKUP

Um produto custa R$ 100,00 e você pretende aplicar a margem de 20%.

R$ 100,00 x 20% = R$ 120,00

Sendo assim, temos o preço de venda em R$ 120,00.

A margem que teremos neste caso será de R$ 20,00.

IMPORTANTE: Muita gente usa o Markup como única e exclusiva modalidade para a formação de preços, o que ao meu ver é uma forma totalmente errada.

Inclusive, digo que o Markup é uma forma errada de se formar preços e não aconselho a utilização, pois sobre essa margem de R$ 20,00 citada no exemplo anterior, incidem o CO (custo operacional), IV (impostos de venda) e ainda o LUCRO.

O IMPOSTO irá incidir sobre o PREÇO DE VENDA, não sobre o PREÇO DE CUSTO.

Aproveitando os dados do exemplo anterior, suponhamos que o seu imposto de venda seja de 13%:

R$ 120,00 x 13% = R$ 15,60 é imposto.

Sua MARGEM, conforme visto acima era de R$ 20,00, subtraindo os impostos, restam R$ 4,40 para você tirar o CO e seu LUCRO.


2) MARKDOWN

Precisamos entender primeiramente que quem dita o preço é o mercado, a lei da oferta e procura, e claro, a sua concorrência.

No Markdown seu preço de venda será determinado por uma série de fatores.

Além dos itens acima, ainda podemos citar o estoque atual, importância do produto para os consumidores ou Curva ABC, dentre outros diversos indicadores que nos permitem avaliar melhor a composição dos preços.

Por isso, é muito importante ter uma gestão de preços alinhada ao mercado, identificando tendências, aliado sempre ao Trade Marketing, identificando o perfil do shopper e as características de cada key-account, desenvolvendo um planejamento para cada conta.

O planejamento de Trade Marketing deve levar em consideração não só o Calendário Promocional, mas também critérios específicos de negociação e formas de atuação em cada conta, para elevar a rotatividade dos produtos nas gôndolas, gerar maiores pedidos, e conseguir negociar aquela famosa Verba de Fornecedor, para baixo.

Mas isso é história para outro momento quando iremos falar do Trade Marketing desde sua concepção, sua história, aplicação, métodos, formas de controle e avaliação de resultados.

Por isso é sempre bom reforçar!

FABRICANTES, invistam no treinamento da sua equipe e em agregação de serviços nos PDV’s.

Por enquanto este é um dos melhores meios para não se gastar milhares de reais com Verbas que irão compor o caixa de seu cliente, e ainda ter a oportunidade de fortalecer sua equipe com treinamentos constantes, deixando-os afinados com o mercado.

Espero ter contribuído para seu melhor entendimento sobre a composição dos preços de venda.

Como sempre estamos em constante aprendizado, espero sua contribuição para o tema.

Um grande abraço,

ARTHUR SANTOS